Castelo dos Templários-Convento de Cristo

O Castelo Templário-Convento de Cristo foi a sede da Ordem do Templo até 1314, e da Ordem de Cristo a partir de 1357. Inclui a capela octogonal do final do século XII, a “Charola”, um santuário românico com influências orientais.

 

O sítio, classificado como Património Mundial pela UNESCO desde 1983, estende-se por 54.000m², incluindo 40.000m² de edifícios. É ainda hoje a maior área coberta por um monumento em Portugal e uma das maiores do mundo.

 

Três aspectos devem ser tidos em conta para apreciar este lugar: o aspecto artístico, do qual a porta principal, a capela “Charola”, a janela do capítulo e o claustro de D. João III são exemplos de excelência; o aspecto funcional, uma vez que o principal uso foi para abrigar os monges cavaleiros e monges reclusos; e finalmente, o aspecto simbólico, para estabelecer a influência de Portugal em todo o mundo e ao serviço de Cristo.

 

O castelo tem três muralhas fortificadas, a mais importante das quais é a capela e a torre de menagem. Entre a capela e a fortaleza ainda estão presentes alguns vestígios da ocupação muçulmana.
O edifício original do Convento é devido ao Infante D. Henrique, que, além de formar o seu tribunal, mandou construir o claustro da lavagem e o claustro do cemitério. No século XVI, foram acrescentados mais sete. A arquitectura aqui está extremamente bem documentada, o que confirma que os edifícios evoluíram com os residentes: a capela Templária/rotunda no Castelo é românica; o gótico está presente nos claustros do tempo do Infante D. Henrique; no início do século XVI, toda a exuberância do estilo manuelino é exibida através da janela do Capítulo; o Renascimento é apresentado na extensão do convento de D. João III até ao século XVIII e finalmente o Maneirismo e o Barroco estão principalmente no claustro da estalagem.

O Convento de Cristo

A janela do capítulo

É a mais simbólica das cinco janelas inferiores da igreja conventual (as cinco janelas de estilo manuelino, como um todo, tornam-se mais simbólicas se pensarmos nos 5 impérios).
A profusão de elementos decorativos típicos manuelinos e o seu intenso simbolismo (descobertas e história do país) fazem dela uma grande referência na arte portuguesa.

 

A Capela dos Templários: a Charola

Era o oratório da Ordem do Templo no Castelo. É uma estrutura compacta, cilíndrica, de influência oriental dos séculos XII e XII e provavelmente militar para proteger o sagrado, aludindo ao Santo Sepulcro de Jerusalém. No seu interior encontra-se um tambor octogonal central com oito pilares, cada um deles constituído por quatro colunas de trabalho aberto. No início do século XVI, foi aberto um amplo cofre no coro, iluminado por um oculo. Diego de Arruda realizou este trabalho e João de Castilho foi o encarregado de ligar o coro central à parede circundante da Charola através de um cofre circular. A entrada, um portal monumental e uma fachada ricamente decorada são também obra de Castilho.

 

A decoração da Charola consiste em motivos no tambor, pinturas na abóbada anular, pinturas murais no segundo nível do tambor (representando os instrumentos da Paixão de Cristo de Fernão Anes), oito das catorze pinturas originais na parede circundante (de Jorge Afonso), esculturas de madeira (representando anjos, santos e profetas) e um conjunto representando a Virgem e São João de Oliver de Gante.

Detalhes de contacto

 

Convento de Cristo e Castelo Templário

Convento de Cristo
Igreja do Castelo Templário
2300-000 TOMAR
Tel : +351 249 315 089
www.conventocristo.gov.pt